Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces ? - me perguntarão. -
Por não Ter palavras, por não ter imagem.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras ?
Tudo.
Que desejas ?
Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação ...
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão !
Estandarte triste de uma estranha guerra ... )
Quero solidão.
Autor: Cecília Meireles
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Depois do sol -Cecilia Meireles
Fez-se noite com tal mistério,
Tão sem rumor, tão devagar,
Que o crepúsculo é como um luar
Iluminando um cemitério...
Tudo imóvel... Serenidades...
Que tristeza, nos sonhos meus!
E quanto choro e quanto adeus
Neste mar de infelicidades!
Oh! Paisagens minhas de antanho...
Velhas, velhas... Nem vivem mais...
- As nuvens passam desiguais,
Com sonolência de rebanho...
Seres e coisas vão-se embora...
E, na auréola triste do luar,
Anda a lua, tão devagar,
Que parece Nossa Senhora
Pelos silêncios a sonhar...
Autor: Cecília Meireles
Tão sem rumor, tão devagar,
Que o crepúsculo é como um luar
Iluminando um cemitério...
Tudo imóvel... Serenidades...
Que tristeza, nos sonhos meus!
E quanto choro e quanto adeus
Neste mar de infelicidades!
Oh! Paisagens minhas de antanho...
Velhas, velhas... Nem vivem mais...
- As nuvens passam desiguais,
Com sonolência de rebanho...
Seres e coisas vão-se embora...
E, na auréola triste do luar,
Anda a lua, tão devagar,
Que parece Nossa Senhora
Pelos silêncios a sonhar...
Autor: Cecília Meireles
Aqui esta minha vida-Cecilia meireles
Aqui está minha vida - esta areia tão clara
com desenhos de andar dedicados ao vento.
Aqui está minha voz - esta concha vazia,
sombra de som curtindo o seu próprio lamento.
Aqui está minha dor - este coral quebrado,
sobrevivendo ao seu patético momento.
Aqui está minha herança - este mar solitário,
que de um lado era amor e, do outro, esquecimento.
Autor: Cecília Meireles
com desenhos de andar dedicados ao vento.
Aqui está minha voz - esta concha vazia,
sombra de som curtindo o seu próprio lamento.
Aqui está minha dor - este coral quebrado,
sobrevivendo ao seu patético momento.
Aqui está minha herança - este mar solitário,
que de um lado era amor e, do outro, esquecimento.
Autor: Cecília Meireles
Passando minha vida - LUCAS DAMASCENA
Tudo que quero,é estudar,
Tudo que preciso,é ensinamento,
Tudo que quero,é sonhar,
Tudo que preciso,é conhecimento.
A escola dá educação,
Nós damos inteligência,
A escola dá dedicação,
Nós damos obediência.
O que eu quero,é respeito,
E eu só ganho preconceito
O que eu quero é amigo
E eu só ganho inimigo.
O que eu quero,é ensinamento,
E eu só ganho espancamento,
O que eu quero é atenção,
E eu só ganho desunião.
Nós temos que ter um futuro,
Para na hora não termos que dar duro,
Nós temos que ter lealdade,
Para na hora termos amizade.
Lucas Damascena
Tudo que preciso,é ensinamento,
Tudo que quero,é sonhar,
Tudo que preciso,é conhecimento.
A escola dá educação,
Nós damos inteligência,
A escola dá dedicação,
Nós damos obediência.
O que eu quero,é respeito,
E eu só ganho preconceito
O que eu quero é amigo
E eu só ganho inimigo.
O que eu quero,é ensinamento,
E eu só ganho espancamento,
O que eu quero é atenção,
E eu só ganho desunião.
Nós temos que ter um futuro,
Para na hora não termos que dar duro,
Nós temos que ter lealdade,
Para na hora termos amizade.
Lucas Damascena
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Amor em paz-Vinícius de Moraes
Eu amei
Eu amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar
Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz
Eu amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar
Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz
POEMA DO FALSO AMOR - Dante Milano
Brigas e intrigas - Lucas Damacena

Abuso,sexual lá na favela
Guerra entre, policias e ladrões.
Vão até canhões e que,
Vem a fome, que mata o homem.
Prostituição, entre mulheres
Para policia negro, é bandido,
E trafico de drogas,e
Preconceito ,entre amigos,vira inimigo.
Por que ninguém ajuda quem tem fome?
Por que ninguém ajuda quem está na prostituição?
Por que ninguém ajuda quem não tem nome?
Por que ninguém ajuda quem está na destruição?
Falsos amigos,estão em todo,lugar
Pedofilia,em todo momento.
Eu,não quero destruir ,só criar.
Eu,não quero morrer ,só matar.
Todos,fazem terrorismo,
Todos,fazem racismo,
Eu não quero pedofilia,
Eu só quero estudar todo dia.
Para que tanto preconceito?
Pois eu,só quero é respeito,
Para que tanto terror?
Se, eu só quero amor.
Lucas Damasceno
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Saudades

OH! que saudades da minha mãezinha
QUE foi embora pra bem longinho
LARGOU meu pobre pai
E foi embora sem olhar pra traz.
OH! que saudades da minha mãezinha
QUE foi embora feito aurora
SEM se quer olhar a hora
OH que pobre aurora de outrona.
OH! que saudades da minha mãezinha
QUE um dia vai voltar
PRA sempre me amar
E nunca mais me largar.
OH! que saudades da minha mãezinha
QUE foi embora pra sempre
OH QUE SAUDADES!
LUCA DAMACENA
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